sábado, 29 de julho de 2017

   O Ápice do Amor 
   
  Sempre consegui ler as pessoas, mas eu tinha um defeito... Interpretava tudo errado, para criar pra mim mesma a imagem do tipo de pessoa que eu precisava, do tipo de romance que eu imaginava...
   Mal sabia que tudo iria mudar, certo dia conheci você, você era erradamente tudo aquilo que eu iria ler de uma forma certa, sabia que pra me você era errado, mais li de forma turva, meio embaçada, conturbada, de proposito, eu não quis te consertar... Foi ai, onde eu comecei a amar de verdade. 
  Não criei a imagem da pessoa perfeita para amar, mas amei a pessoa imperfeita, e isso me afundava cada vez dia mais naquele mar de mistérios absolutos que me intrigava, e me levava pro mais absoluto silencioso mistério do amor, quer a verdade? Eu nunca desejei mudar você, com todos os seus defeitos eu amava quem você era, até aquele seu lado mais irritante.
   Foi ali mesmo, naquele momento, que eu descobri o que era o amor, o amor não é aquele sentimento de prisão que as pessoas costumam se colocar, não é aquelas declarações de palavras vazias que as pessoas jogam da boca pra fora, o amor não tem limites nem tem como se explicar. 
   Bom, falei que não tem como se explicar o amor, porém tem como percebe-lo. Sabe aquele dia chato e sem graça que a única pessoa que estava do seu lado era ele tentando te fazer rir? Você lembra das horinhas que passava na pracinha trocando carinhos? Lembra das mensagens de bom dia? Como você está? Como foi seu dia? Lembra daqueles costumes da rotina que todos casal tem? Eu sei, são simples, as vezes nem é tão explicito assim para que você possa ver naquele momento... Então pare tudo que esta fazendo, e lembre desse ultimo parágrafo, veja se no seu dia acontece essas coisas simples e singelas, por que se acontecerem, a meu amigo parabéns, você está vivendo o ápice do amor.
Autores: Quesia Dayane e João Marcos 

   

sexta-feira, 28 de julho de 2017

O Tempo 

  Parei pra alisar o tempo e fiquei abismado, o tempo é um ser meio doido, que me deixa meio coisado, semana passada amava ela hoje me sinto livre, danado e arretado. 
  Na janela da vida dei uma visualizada, brechei a janela da alma, vi que ela tava magoada, carregando dores e magoas do passado, ficando assim muito cansada. Fiquei muito indignado com essa situação, pedi ao capitão do trem que eu tava viajando o senhor tempo, para parar naquela próxima estação, pra que eu pudesse da a mão amiga aquela alma cheia de solidão. 
  - Oh minha alma querida, jogue essas malas foras, elas estão pesadas com as más lembranças de outrora, que já não te fazem bem para o momento de agora. 
    Do meu vagão eu pude enxergar aquele cisquinho de felicidade, quando a alma ouviu a voz da esperança, gritando e acenando pra ela, com feição de emoção pela aquela situação. Então a alma toma uma decisão, confesso que eu não acreditava, só acreditei quando vi as bagagens pesadas passando pela janela fora, sendo levadas pelo vento...
  Há como o tempo é gostoso, aquele sabor de alegria degustava, ao ver a minha amiga com aspectos de felicidades, me fazendo pensar assim, não vou desistir, posso ainda carregar as malas pesadas por alguns quilômetros, mais um dia vou me descarregar, eu sei, acredito nisso. Não dessa desse trem, continue no vagão, a felicidade pode estar esperando por você na próxima estação. 
Autor: João Marcos