Foi engano
Entrelaçado entre o lençol da cama naquele noite fria lá está eu, já era tarde, então fiz do meu lençol uma capa e fui até a cozinha, peguei biscoitos e uma xícara bem cheia de café, meus olhos já estavam vermelhos, mais minha mente continuava turbulenta, juro que eu não queria mas ainda pensava em você, minha mente já avisava que estava esgotada, meu corpo padecia como uma folha jogada ao vento, então em um momento de loucura peguei meu celular, e la estava você... ainda no meu papel de parece com seu sorriso que nunca esqueci, fui até até na agenda olhar se eu ainda tinha seu numero, que burrice a minha apagar da agenda o que eu nunca tinha apagado do coração nem da mente, meu corpo já respondia mais os mecanismos que a mente mandava, então se você pensando que eu liguei pra ela... sim você certo, enquanto discava o número dela sentia que ia ficar de mal a pior, há meu amigo você sabe como é um coração apaixonado, você sabe que ficamos vulneráveis, então eu liguei. Da primeira vez chamou todas as vezes até cair... Da segunda vez uma voz grossa atendeu: Alo quem é? quem é? Da minha boca não conseguia sair nenhuma palavra. Dos fundos da ligação reconheci a voz dela... Amor quem é? Deixa esse telefone de lado amor, vem pra cá, as pipocas já estão prontas, estou te esperando!Ela estava repetindo os mesmos programas com ele, e eu só tinha que aceitar, Novamente aquele voz grossa que invadia meus ouvidos e fazia minha mente borbulhar... Quem é? Respondi em um tom desconhecido: Desculpa, foi engado... passei uns cinco minutos em frente a janela do quarto vendo a chuva fina cair e as gotas escorrendo na minha janela, joguei o celular sobre a mesinha que ficava perto da cama, peguei uns CDs do James Blunt e fui ouvir, aquelas musicas entravam nas veias e me de certa forma me acalmavam, me faziam curtir o momento de dor, e fiquei ali torcendo pra que um dia meu coração descongelasse, torcendo pra que um novo amor ardente surgisse fazendo com que as grandes camadas de gelo derretesse, a pulsação voltasse ao normal.
Autor: João Marcos
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